ORDENAÇÃO DIACONAL 

ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO 


15.o3.2025

Santuário de Nossa Senhoradas Vocações 


RITOS INICIAIS


ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Jo 12,26)


Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:

Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo, diz o Senhor


PROCISSÃO DE ENTRADA 

Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.


SAUDAÇÃO

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:

Pres.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ass.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com uma das seguintes fórmulas:

Pres.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

O povo responde:

Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.


ATO PENITENCIAL

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:

Pres.: No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:

Pres.: Tende compaixão de nós, Senhor.

O povo:

Ass.: Porque somos pecadores.

O sacerdote:

Pres.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

O povo:

Ass.: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

O povo responde:

Ass.: Amém.

Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kyrie, eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.

Ass.: Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison.

Ass.: Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.

Ass.: Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.


HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 


ORAÇÃO DA COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos.

E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta:

Pai eterno, convertei para vós nossos corações, a fim de que, buscando sempre o único necessário e praticando as obras de caridade, nos dediquemos ao vosso culto. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass.: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA

O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

Leitor: Leitura do Livro do Deuteronômio

Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse: 16“Hoje, o Senhor teu Deus te manda cumprir esses preceitos e decretos. Guarda-os e observa-os com todo o teu coração e com toda a tua alma.

17Tu escolheste hoje o Senhor para ser o teu Deus, para seguires os seus caminhos, e guardares seus preceitos, mandamentos e decretos, e para obedeceres à sua voz. 18E o Senhor te escolheu, hoje, para que sejas para ele um povo particular, como te prometeu, a fim de observares todos os seus mandamentos. 19Assim ele te fará ilustre entre todas as nações que criou, e te tornará superior em honra e glória, a fim de que sejas o povo santo do Senhor teu Deus, como ele disse”.

Leitor: Palavra do Senhor.

Ass.: Graças a Deus


SALMO RESPONSORIAL
Sl 118(119), 1-2. 4-5. 7-8 (R. 1b)

O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!

— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! ℟.

— Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! ℟.

— Quero louvar-vos com sincero coração, pois aprendi as vossas justas decisões. Quero guardar vossa vontade e vossa lei; Senhor, não me deixeis desamparado! ℟.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!

℣. Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação. (2Cor 6, 2b) ℟.

℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. 

O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

O diácono faz o sinal da cruz e responde: 

Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO
(Mt 5,43-48)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.

Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz: 

Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo ✠ Matheus.

e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.

O povo aclama:

Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43 "Vós ouvistes o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!' 44 Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45 Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46 Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47 E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48 Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito".

Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.

Ass.: Glória a vós, Senhor.


 ELEIÇÃO DO CANDIDATO

Proclamado o Evangelho, tem início a Ordenação do Diácono. O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira prepara para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato. O Bispo senta-se e recebe a mitra.

O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Diácono.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Tendo-se colocado o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diácono este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério ?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres: Com o auxilio de Deus e de Jesus Cristo, nosso salvador escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Diaconado.

Ass: Graças a Deus!


HOMILIA

Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e aos Eleitos sobre o ministério dos Diáconos, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. Pode usar as palavras seguintes ou outras semelhantes:


PROPÓSITO DO ELEITO

Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:

Pres: Caro filho, antes de serdes admitido à Ordem do Diaconado, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o teu desejo de assumir este ministério.

Queres, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão ?

Eleito: Quero.

Pres: Queres guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja ?

Eleito: Quero.

Prossegue-se:

Pres: Queres, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?

Eleito: Quero.

Pres: Queres imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço ?

Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo Ordinário. 

O Bispo se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:

Pres.: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores ?

Eleito: Prometo.

De qualquer modo, o Bispo conclui:

Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais á perfeição.


LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:

Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, chamado para a Ordem do Diaconado.

O Eleito se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem;

Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo: 

Ajoelhemo-nos. 

E todos se ajoelham.

Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:

Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, este nosso irmão que julgamos apto para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 

Levantai-vos

E todos se levantam.


IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito. 

Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, se a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:

Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios.

Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém.

Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja.

Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário.

Assim, no inicio da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra.

Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do altar.

Enviai sobre ele, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério.

Resplandeçam nele as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito.

Brilhem em sua conduta os vossos mandamentos, para que o exemplo de sua vida desperte a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo.

Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu.

P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra.

O Ordenado se levanta e um Diácono ou outro ministro lhe impõe a estola diaconal e lhe veste a dalmática.

Neste meio tempo pode-se cantar um canto apropriado.

O Ordenado, com a veste diaconal, aproxima-se do Bispo e ajoelha-se diante dele. o Bispo lhe entrega o livro dos Evangelhos, dizendo:

Pres: Recebe o Evangelho de Cristo,que tens missão de proclamar. Crê o que lês,ensina o que crês e vive o que ensinas.

Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:

Pres: A paz esteja contigo.

Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.


PROFISSÃO DE FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 

(Todos se inclinam)

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 

(Todos erguem-se)

padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém


 LITURGIA EUCARÍSTICA


ANTÍFONA DE OFERTÓRIO

(Sl 88, 12 e 15a)

Se não há cântico de ofertório, recita-se a antífona:

É a vós que os céus pertencem, e a terra é também vossa! Vós fundastes o universo e tudo aquilo que contém. Vosso trono se baseia na justiça e no direito. 


OFERTÓRIO

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o

corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho

para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a

um pouco sobre o altar, diz em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação: 

Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar,

diz em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal. 

Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação: 

Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro

incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:

Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo se levanta e responde:  

Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres.: Nós vos pedimos, Senhor, que estes santos mistérios nos restaurem e nos tornem dignos dos seus frutos. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass.: Amém.


PREFÁCIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:

Pres.: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:  

Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres.: Corações ao alto.

O povo:  

Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

O povo:  

Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que muitos ministérios fossem exercidos na Igreja. 

Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo; não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando jubilosos a uma só voz:

SANTOS 

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:

Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres.: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:

Do mesmo modo, no fim da ceia,

toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:

Pres.: Mistério da fé!

A assembleia aclama:

℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

A assembleia aclama:

℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!


Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

A assembleia aclama:

℟.: O Espírito nos una num só corpo!


1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

A assembleia aclama:

℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!


2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

A assembleia aclama:

℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!


A assembleia aclama:

℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,

une as mãos

por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.


DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:

Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama:

℟.: Amém.


RITO DA COMUNHÃO


ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass.: O amor de Cristo nos uniu.


SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros. 


FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo o mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Enquanto isso, canta-se:

Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo: 

Pres.: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz

de mãos unidas:

Pres.: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Senhor, favorecei os que alimentais pelo divino mistério, e acompanhai com o consolo da vossa graça os que formastes com celestes ensinamentos. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass.: Amém.

Se necessário, fazem-se breves comunicações ao povo.


RITOS FINAIS


BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:

Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:

Pres: Deus, que vos chamou ao serviço das pessoas na Igreja, vos dê um zelo para com todos, especialmente para com os aflitos e pobres.

Ass: Amém.


Pres: Ele que vos deu o múnus de pregar o Evangelho de Cristo, vos ajude a viver de acordo com a sua Palavra e a ser testemunhas sinceras e fervorosas.

Ass: Amém.


Pres: Ele, que vos fez dispensadores de seus mistérios, vos conceda que sejais imitadores de seu Filho, Jesus Cristo, e ministros da unidade e da paz neste mundo.

Ass: Amém.


O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito + Santo.

Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass: Graças a Deus.